sábado, 12 de abril de 2008

Gritos de costas para o público

Por Fábio Mandryk

Às 14:32 o Ministério Público começa a discursar através da advogada Larissa Litchvan. Ela ignora totalmente a platéia presente no plenário, e discursa exclusivamente voltada aos jurados, muito próxima deles. Seu discurso dispensa microfones, pois tamanha intensidade postada na voz, até quem está do lado de fora do local pode ouvir seu depoimento. O início do discurso lembra frases bíblicas, dizendo que desde o tempo de Adão e Eva era possível fazer escolhas, e que o réu optou por matar e estar ali naquele momento.

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